21 de mar. de 2005

Segunda-fútil

Começo o Segunda-fútil dizendo que sei que anda meio abandonadinho o Maio, por problemas de acesso e de tempo. Estou em pré-período de provas, e essa semana é feriado, cês sabem. Não prometo muita atualização, portanto...

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Ah, que coisa, não vi o paredão de ontem. Deve ter sido bão. Agora vai esquentar o BBB, que andava morno, morno: Jean e Pink na parede. Acho que dá o Jean, com aperto... Li agora no site da Globo que o Jean falou de novo em preconceito, mas
creio que dessa vez não vai colar...

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Mas as pessoas fazem tudo, tudo mesmo para aparecer nos dias de hoje. Olha a palhaçada: aquele figurinha do Marcos Mion (que homenzinho insurpotável) levou o cachorrinho pro seu próprio casório (com uma criatura que desconheço, uma tal Suzana Gullo).

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Acho feio julgar os outros, mas o fato é que não consigo achar normal essa idéia apresentada ontem no Fantástico, sobre as técnicas mais recentes de retardamento da maternidade, pela qual a mulher que está chegando à idade-limite para engravidar (segundo a reportagem, 35 anos) pode congelar seus óvulos para uso no momento em que encontre um parceiro (já que homem anda difícil, isso é verdade, gente). Tive problemas para engravidar (antes dos 30) e sei que é injusto da minha parte sentir assim, mas é fato.

São tempos esquisitos. Outro dia li uma reportagem sobre o problema da distribuição populacional na China. Lá, o controle da natalidade, que impede as pessoas de terem mais de um filho, levou a um aumento considerável do número de homens, já que começaram a ocorrer muitos abortos e mesmo infanticídios nos casos em que os bebês eram meninas, por razões culturais, ligadas a valorização excessiva do sexo masculino. O governo já começa a preocupar-se com os índices de criminalidade e a possibilidade de formação de grupos revolucionários, porque sem mulher ao lado, é sabido, o homem só pensa em exercitar a testosterona...

Mas o caso lá é diferente daqui, onde o governo não está nem-nem para o problema da natalidade. Os machinhos do Brasil é que só pensam em ficar no bem-bom da casa da mamãe e na vida de de farras, não pensam em perpetuar a espécie (onde foi parar o instinto natural da prevalência das características genéticas que tanto estudamos no ginásio, pessoas?). E as mulheres também, cá entre nós, não querem mais saber de muito compromisso não... Claro, tudo isso também vem da crise financeira. Tudo bem que a vida anda difícil (e eu que o diga, por isso também ainda não tive o segundo filho - e já sei que vou ouvir depois deste post), mas isso das pobres meninas precisarem fazer como a música entoa ("o que é bom tá guardado/o que é bom tá guardado") é demais ...

Nossa, isso dava um post individual, me empolguei... Ademais, não tem nada fútil no que escrevi , tem? Só mesmo uma ou outra abobrinha...

Foi daqui que veio o mote... E sobre os chineses, leia aqui.

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Relaxando. Sabem qual o nome da cachorra da minha empregada (da cachorrinha que ela cria mesmo, gente, sem duplo sentido, trata-se de um huskie, ou husky, - sei lá o certo, achei os dois no Google - siberiano; digo, talvez não tão siberiano assim): Cicarella. Não sei se com um ou dois "l", mas vou sugerir com dois.

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