27 de jul. de 2006

Elas...



... a quem de direito.

24 de jul. de 2006

Aos Filhos de Leão



"Cada diamante ama o sândalo e o cravo
ama o ouro, e alaranjado
o globo azul rodeia o sol
cada diamante imita a mágica
das tropicais florestas
onde reina o leão, Deus dos animais
cada brilho seu reflete o coração dourado
o fogo, o poder, a vitalidade, o pai
cada raio seu forma uma rua
que vai dar na luz da lua
doces caminhos astrais"

(Oswaldo Montenegro - do musical A Dança dos Signos)

23 de jul. de 2006

"Carne e unha", como diria o Fábio Jr.

A vida é este eterno zigzag onde tudo, ao final, sempre se encaixa.



Pense nisso de lá que eu penso de cá.

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Ando lendo Brida. Não sou exatamente chegada a Paulo Coelho; de fato leio-o no momento muito mais por falta de opções. O livro, entretanto, traz idéias interessantes com as quais comungaria sem maiores dificuldades numa primeira análise superficial, o que torna uma pena para mim o fato de estar achando-o chatinho por conta do excessivo ocultismo que é próprio desse autor. Idéias como aquela acerca de ser o universo uma imensa colcha de retalhos formada por átomos eternamente a mover-se entre os seres e objetos que o compõem; ou a outra máxima, mais romântica ainda, de que na verdade nossas almas se dividem indefinidamente – a única explicação plausível para o aumento da população mundial, do início da humanidade até aqui – de maneira que não há apenas uma alma gêmea, mas muitas, porque estão "espalhados" em outros corpos nossos "pedaços"; digo, nossa essência. Belo, de fato. Me atrai. Esta realidade realmente justifica o amor, a empatia, a afinidade – seria tudo uma questão de reconhecimento de si mesmo no outro. Não dá nenhuma dica, porém, sobre de onde vem o ódio, a antipatia, a estranheza.

Por outro lado, a idéia do "reconhecimento" demonstra ser o homem essencialmente um ente do egoísmo, não acham? Afinal, não gostaríamos dos outros por aquilo que são, mas por aquilo que possuem de nós mesmos. Argh. É sempre assim. Ver o âmago do que aparenta perfeição muitas vezes revela o fel.

Não posso deixar de pensar que o espiritismo oferece melhor explicação para o "causo" do aumento da população. Como se sabe, essa doutrina crê na existência de muitos mundos, planos, que se graduam, conforme a evolução espiritual dos seres que neles estão (vide "A Viagem", a novela, que acabou sexta). Assim, pode-se pensar que a terra está em "alta" na cadeia de universos paralelos (por isto tanta gente!), visto que as almas migram entre estes espaços.

O espiritismo se apresenta muito mais lógico também na explicação dos sentimentos que envolvem os homens em suas relações. Amor e ódio vem do convívio de vidas passadas; o ódio, ademais, ainda se expressa muitas vezes na forma de carma. No fim dos tempos, precisaremos ter todas nossas diferenças acertadas. Bem melhor. O espiritismo é uma ciência do otimismo, sim, senhor. Visa entender o mundo com base na evolução.

De toda forma, não estou muito certa de que as duas "teorias" (serão?) se excluem. Logo, nada de mal em encher-me os olhos estas premissas do Paulo Coelho. Somos todos parte do mesmo tecido, como falam os ecologistas quando traduzem o termo meio ambiente. Somos todos um mesmo organismo. Estranho preocupar-se com detalhes... Ah, ia esquecendo... São eles que formam o todo.

21 de jul. de 2006

"Eu estou muito cansado do peso da minha cabeça"

Desculpem, mas restam-me poucos lugares para correr na hora do aperto...

E conforme concordei com a Anna V. (leiam seus bons textos!), blog é terapia. Então, liguem as "ouças" que ando carregada.

Já tiveram a sensação de que um lugar e suas pessoas lhe fazem mal?

Como a gente faz num caso desses, principalmente quando não dá para "desligá-los" facilmente? Vai prá macumba? Psicólogo? Reza?

Sorry, dia ruim... Minha recarga de férias estão indo embora cedo, muito cedo...

18 de jul. de 2006

Fitinhas. Cassetes. Alembrou-se?

Não é que a piveta aqui da casa ganhou no seu niver um micro-system, num sabe, que tem toca-fitas, num sabe?



Desencavei as velhinhas da toca. Aquelas que a gente num passado não tão distante assim preparávamos com amor e carinho para nós mesmos ou para outros por quem sentíamos amor e carinho (era uma delícia). Aquelas que não ouvia a décadas (mentira, anos) prumode o toca-fitas quebrara.

Tive que apresentar para a fihota. "Filhota, fita cassete. Fita cassete, filhota". A menina não alcançou a era analógica.

Não me digam por favore que gravar cd dá no mesmo. Não dá. Não para alguém totalmente analógico como eu.

Lá vai o Rod Stewart... "Listen to my heart "... "Premeiro" teve dancinha no banheiro com Give me Love, com Dona Marisa dos Montes. Já ouviram? Ó, Deus, como adorava e adoro esta, escutei umas cinco vezes neste revival. Pena que algumas preciosidades estão depauperadas, como James Taylor ("Ô Mexico, the sun so hot, I forgot to go home!") ou Eric Clapton ("Before you acuse me/take a look at your self!" - esta não achei a letra no Google, acreditem). Mas a imensa maioria está em bom estado, afinal, estamos falando de analógicos, senhoras e senhores. Seres quase para sempre (Menos, criança, menos...)

A propósito do assunto, aviso aos iniciados do Maio que tenho um blog sobre meus discos de vinis. Desatualizado, é verdade, mas querido...

17 de jul. de 2006

Ai que preguiça que dá essa vida

Voltei...



... mas estou totalmente fora de ritmo...



Morram de inveja desse praião onde passei os últimos dez dias... Barra de São Miguel... Alagoas, Brasil...



Eita que até o relógio quebrou...



Desculpem se faltar por aqui, ainda estou fora do tempo e do espaço, graças a Deus...