26 de fev. de 2009

Siri na lata

Eu bem pensei em tirar o siri da lata do subtitle, pois passado o carnaval. Mas o causo é que a canção reflete bem o momento. Estou aqui tentando manter o foco para não fugir o siri da lata. Sendo assim, fica o siri, ficando eu não sei quando, como, ou porque. Estando "o olho na tampa, na brecha da lata", sobra pouco tempo pro blog. Assim seja. Hasta de vez em quando. Wish me luck (acho que isso está errado, mas tudo bem, não cai inglês em concurso público).

20 de fev. de 2009

Que toquem os clarins...

... pois nem só de pão, prece e poesia vive o homem!





Deixa Momo reinar!


Bom carnaval para você que gosta, e para você que não gosta também!

17 de fev. de 2009

Sendo carnaval, o poema é de natal

Se perguntamos, porque não aos poetas?





Não interessa se é carnaval, Vinícius é Vinícius e o belo irresistível.

Sobre o filme , eu só digo: assistam...


"Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
"



Tão simples...

Agora danou-se, vou lê-lo até enjoar, apaixonada uma vez mais...



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UPDATE - A propósito, Diler, bem que busquei algo de Vinícius sobre carnaval, mas a despeito deste aqui que encontrei, acho que ele não gostava muito dessa festa... Ao contrário de mim, que gosto muito. Estranho, porque Vinícius combina com carnaval, SMJ. Claro que é uma conclusão ilógica considerando que Vinícius criou Orfeu...

13 de fev. de 2009

Fevereiro à tarde

Estou com uma preguiça monstra para utilidades e uma vontade irresistível de falar de tudo e de todos.

Muito desejo de comentar todos estes filmes do Oscar que não vi e quero ver (fazia anos que não considerava possivelmente bons tantos filmes que estivessem na telona, sério - tive férias com cinema toda semana, uma das poucas vantagens de tê-las passado em uma cidade com poucas opções culturais).

Desejo de falar daquela modelo sobre quem li na Veja, aquela, como é mesmo? A Giselle Bündchen king-size , digo, plus-size! Fluvia Lacerda. Isso é nome de modelo?

Estou contudo irresponsável demais, por ser a única coisa possível quando é fevereiro.

Sou onda em demasia, a alegria vem, a tristeza vai, penso em oito letras e ouço metais em minha cabeça.

Tarantantan-tanranrantanranran-tanranrantanranran-tantantanTAAAANTAAAAN!

Eu vou este ano prá lua, "de chapéu de sol aberto pelas ruas" porque "eu quero entrar na folia, meu bem, você sabe lá o que é isso?"

Ok, ok, para concluir, Fluvia Lacerda. Tamanho 48!











Porque "nem toda brasileira é bunda", gente!





É uma pena não ter uma foto da moça frevando, para fechar com chave de ouro o post!

11 de fev. de 2009

Sessão das onze

Definitivamente, as pessoas escrevem as coisas mais incríveis em seus blogs.

Eu sou apenas uma delas.

Este é um mero repositório das loucuras da mente humana. Um dia, em um futuro distante, talvez um historiador, psicólogo, filósofo ou antropólogo possa decifrar o que significa a catarse coletiva que nos leva todos a vomitar nossos demônios neste inferno cibernético. Ah, sim, eu adoraria ler sua teoria.

Sinistro, definitivamente. Está mais que em tempo, contudo, de aceitar a "condição humana"...


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Acho lindo esses blogs em que seus autores conseguem tanto escrever como um personagem mítico, vocês não acham? E surgem aqueles textos supremos, os quais, a depender do humor, considero maravilhosos, ou intragáveis de tão melosos. Tão longe eles estão, tão longe... Eu não alcanço tão distância nem mesmo virtualmente, pinóia. E quanto mais me esforço mais óbvio está aos que verdadeiramente me conhecem o excesso que emprego. E aos que não me conhecem, o fato é que pareço uma chata de galocha.

Eita nós, "que eu hoje tô com a corda toda", como diria Vicentão (do Auto da Compadecida, crianças).


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Há ainda os blogs descolados, tão... tão... eu nem encontro o vocábulo certo. Tão sei lá. Tudo tão marcado, tão BBB, tão artista global.

Eu fico sempre entre esses dois tipos, e não consigo ser nenhum. É gêmeos na veia, mano, afe.


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E sempre tem aqueles com que de cara você simpatiza. E tem certeza de que aquela pessoa é aquela mesma. Alguém que conheço argumentaria de maneira tão lógica e milimétrica as falhas nesta minha percepção, mas jamais me convenceria. Feelings, baby... Como é mesmo? Ah, sim, as pessoas nem se conhecem, como podemos conhecê-las?


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Agora sinceramente: o medo da solidão é o medo de se si mesmo? Quem souber, levante o dedo e arresponda por favore. A casa agradece.

10 de fev. de 2009

Deixa eu falar

Menos de uma semana de férias findas e a cobra já tá fumando.



Claro que já estão querendo puxar meu tapete. Nunca fui muito boa mesmo em tê-lo sob os pés, tava até estranhando o fofinho sob a sola tanto tempo. Bom, prometi a mim mesma não pensar nesta parte. Vamos a outros problemas mais lights.

Hoje estacionaram duas vezes na minha entrada de carros do prédio. Primeiro um caminhão da prefeitura, destes de limpeza de árvores. O FDP de bigode branco dormia ao volante, uma da tarde. Menino esperando para ser levado a escola. Eu passei direto e só vi o miserável dormindo depois de passar, tive de dar a volta no quarteirão para dar o escândalo na buzina.

Seis e pouco da tarde vejo que desta vez uma FDP de cabelo louro pintado estacionou ocupando metade da entrada. Em 10 minutos preciso sair. Fiquei aqui bufando na janela até a FDP2, o que só aconteceu eu estava na porta, coma chave na mão.

Pensando melhor, tive até sorte.

O trânsito de Recife, pelamordedeus, está cada dia mais insuportável. Enlouquecedor, intrasitável, demoníaco, estão todos ficando loucos. Eu estou ficando louca com o trânsito.

Ontem me sequestraram. Isso, isso, isso. O pobre do meu pai passou 40 minutos com o FDP3 no telefone e a FDP4 gritando que era eu, e por favor papai me salvasse. Foi sério, até o número da conta do FDP3 meu pai pegou, gente.

Prá completar a ligação era a cobrar e todo mundo tinha sotaque carioca.

Tem dois prédios em obras na minha rua. Eu disse DOIS BATE-ESTACAS. Num deles tem uma buzina enlouquecida que toca às 7, 12, 14 e 17, e o FDP5 de vez em quando coloca a música do Sport prá tocar! Prá completar, eu moro no segundo andar e sou alérgica prá cacete. É FODA. Eu QUERO uma casa no campo.

Filhota chega em casa e me conta que o menino que ela gostava ano passado (que eu sei que ela gostou, porque me contou, aha) convidou todo mundo de sua sala para o aniversário, menos ela. Claro que estamos falando do FDP6.

Fiquei mais triste que ela, confesso. Detesto estas crueldades adolescentes, porque não mexem com o filho dos outros? Tudo bem, deve ser a lua. Inferno astral não pode, já que meu aniversário é só em maio.

Aijisus, eu nasci prá ser feliz, pode ser ou tá difícil? Assim o remedinho não dá conta não senhor.

Ok, ok, fechando o muro das lamentações.





Amanhã reabrimos às sete.






Puxa vida, Charlie Brown!

6 de fev. de 2009

A propósito de sugadores...

Foi por conta de posts do Jôka e da Kênia que me lembrei dessa historinha postável.

Em casa que tem adolescente - não sei se acontece em muitos lares, mas neste aqui, sim - vivemos muito em torno destas não-mais-pequenas novas pessoas que surgem. Ê povinho espaçoso o tal do 'aborrescente'.

Nessa onda, a história do momento por cá está em torno de Crepúsculo (Twilight). Isso, isso, isso, aquela historinha de vampiro. Jantamos e almoçamos Crepúsculo (e só não tomamos Crepúsculo porque não fica bem dizer isso). Ouço gritos muitas vezes por semana porque o livro chegou ou porque não chegou e quer ver de novo o filme mas não pode levar para a escola, já são onze horas da noite e a tal da Alice disse não sei quê.

Ai meus sais.

Dito tudo isso, verifico que não disse nada, porque não disse que Crepúsculo conta o romance de uma mocinha apaixonada por um vampiro, que no livro dois fica gostando de um lobisomem (mas que péssimo gosto tem essa garota, é só o que penso) e que no três, pelo que captei, tem dois dilemas a resolver: um, com qual dos dois monstros ficar; dois, quer se transformar em vampiro e o namorado não quer. Afe!

Assim, diante de tal catálogo de emoções, não havia como ser diferente, está certo. Mesmo assim chocou-me ouvir a minha até então menininha afirmar categórica:

-Deve ser massa ser vampiro!

O que faz uma mãe que jamais deu trabalho algum quando adolescente e não merece, portanto, nada disso, em tal situação?

Ah, que saudade de Harry Potter!




Fonte.

5 de fev. de 2009

Sinceramente, senhores ministros...

Último Segundo - Supremo decide que réu só pode ser preso após condenação final

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta que o réu tem direito a recorrer em liberdade em caso de sentença de prisão até que estejam esgotadas todas as possibilidades de recurso, ainda que já tenha condenação em segunda instância.

A decisão nasceu a partir do julgamento da concessão de habeas-corpus em favor do agricultor Omar Coelho Vitor, condenado em segunda instância a sete anos de prisão por tentativa de homicídio, em Minas Gerais. Ele pedia ao STF efeito suspensivo à execução de sua pena, ou seja, que ele não fosse preso até o esgotamento de todos os recursos. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tinha negado ao agricultor pedido semelhante.

Essa decisão, porém, não exclui a possibilidade de um réu ficar preso, mediante um decreto de prisão preventiva de um juiz, sob justificativa de que a liberdade pode colocar em risco outras pessoas ou de que o acusado pode ter interferência em inquéritos e a possibilidade de cometer outro crime. Foi neste sentido o voto do relator da ação, ministro Eros Grau, seguido pelos ministros Cezar Peluso, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio de Mello.

Do site do STF.



Do nosso ministro maior:

"Eu tenho dados decorrentes da atividade no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que são impressionantes. Apesar dessa inefetividade (da Justiça), o Brasil tem um índice bastante alto de presos. São 440 mil presos, dados de 2008, dos quais 189 mil são presos provisórios, muitos deles há mais de dois, mais de três anos, como se tem encontrado nesses mutirões do CNJ. E se nós formos olhar por estado, a situação é ainda mais grave. Nós vamos encontrar em alguns estados 80% dos presos nesse estágio provisório [prisão provisória]”.

“Nos mutirões realizado pelo CNJ encontraram-se presos no estado Piauí que estavam há mais de três anos presos provisoriamente sem denúncia apresentada”, relatou ainda o ministro. “No estado do Piauí há até uma singularidade. A Secretaria de Segurança do Estado concebeu um tal inquérito de capa preta, que significa que a Polícia diz para a Justiça que não deve soltar aquela pessoa. É um mundo de horrores a Justiça criminal brasileira. Muitas vezes com a conivência da Justiça e do Ministério Público”.

“Dos habeas corpus conhecidos no Tribunal, nós tivemos a concessão de 355”, informou o presidente do STF. “Isto significa mais de um terço dos habeas corpus. Depois de termos passado, portanto, por todas as instâncias – saindo do juiz de primeiro grau, passando pelos TRFs ou pelos Tribunais de Justiça, passando pelo STJ – nós temos esse índice de concessão de habeas corpus. Entre REs e AIs [agravos de instrumento] tratando de tema criminal, há 1.749, dos quais 300 interpostos pelo MP. Portanto, não é um número tão expressivo.

De modo que eu tenho a impressão de que há meios e modos de lidar com este tema a partir da própria visão ampla da prisão preventiva para que, naqueles casos mais graves, e o próprio legislador aqui pode atuar, e eu acho que há propostas nesse sentido de redimensionar o sentido da prisão preventiva, inclusive para torná-la mais precisa, porque, obviamente, dá para ver que há um abuso da prisão preventiva”, assinalou Gilmar Mendes. 'O ministro Celso de Mello tem liderado na Turma lições quanto aos crimes de bagatela. Em geral se encontram pessoas presas no Brasil porque furtaram uma escova de dentes, um chinelo'.

Portanto – concluiu –, não se cumprem minimamente aquela comunicação ao juiz para que ela atenda ou observe os pressupostos da prisão preventiva. A prisão em flagrante só deve ser mantida se de fato estiverem presentes os pressupostos da prisão preventiva. Do contrário, o juiz está obrigado, por força constitucional, a relaxar [a prisão]. De modo que estou absolutamente certo de que esta é uma decisão histórica e importante do Tribunal."




Não tenho nenhuma dúvida, doutor, das repercussões desta decisão. É isso: o Judiciário chuta de cá, o Executivo de lá, e nessa pelada seguimos...

1 de fev. de 2009

Dos erros (pequenos lembretes)

Eu não devo envergonhar-me pelos erros alheios. Apenas pelos meus.


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Não adianta pretender que os demais aprendam com seus erros. Só eles sabem a hora disto acontecer, se tiver que acontecer.

Isto não é egoísmo, mas mero reconhecimento da verdade. Pois que há erros e seres incorrigíveis ao menos por um tempo, é claro. Este tempo pode atravessar vidas. Ou não.

O que não significa dizer que inexiste auxílio.


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Tampouco devo morrer de inanição devido aos erros alheios. Que se danem os erros alheios, há horas em que urge dizer, até mesmo para o bem alheio.


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Eu preciso errar bastante, até aprender a acertar. Não se nasce sabendo, por maior que seja a ilusão sobre tal irrealidade.

Quando eu começo a errar, significa dizer que daqui em diante eu começarei a acertar realmente, sem enganar-me de que isto tem acontecido.


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Por fim, como diria a Glória "Ramos"/Tony "Pires", "eu sou uma mulher jovem, bonita, sensual e poderosa".

Voilà.