30 de dez. de 2008

Ano Bom Prá Todos Nós! (By Sweet e Frejat)





Eu te desejo não parar tão cedo
pois toda idade tem prazer e medo
e com os que erram feio e bastante
que você consiga ser tolerante

Quando você ficar triste
que seja por um dia e não o ano inteiro
e que você descubra que rir é bom
mas que rir de tudo é desespero

Desejo que você tenha a quem amar
e quando estiver bem cansado
ainda exista amor pra recomeçar,
pra recomeçar

Eu te desejo muitos amigos
mas que em um você possa confiar
e que tenha até inimigos
pra você não deixar de duvidar

Quando você ficar triste
que seja por um dia e não o ano inteiro
e que você descubra que rir é bom
mas que rir de tudo é desespero

Desejo que você tenha a quem amar...

Desejo que você ganhe dinheiro
pois é preciso viver também
e que você diga a ele pelo menos uma vez
quem é mesmo o dono de quem

Desejo que você tenha a quem amar...



feliz 2009!

26 de dez. de 2008

Brevidades

Uns tempos atrás disseram-me que vivo no interior, o que achei uma injustiça, e agora comprovo: interior é aqui, onde estou agora. Porque em Maceió não estreou Marley e Eu no 25 de dezembro. Como no resto do mundo.

Acreditem.

Lu, eu agora te entendo.


Update - Aí eu digo: vamos ver Se eu fosse você 2, que é uma unanimidade doméstica e está na faixa etária geral. Porém: apenas uma seção semanal na quarte-feira. Afe!


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O fato é que eu gosto de Paulo Coelho, por mais que me esforce para seguir a crítica e o evite. Eu leio seus livretos rápido como quem rouba. Hoje à noite acabo O Zahir (link na lateral), sem dúvida, embora seja tão autobriográfico que enjoe. O texto do Paulo Coelho tem uma espécie de visgo inexplicável.



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Estou completamente sem assunto, outro fato. Preguiça infinita e começando a incomodar. Ê ano demorado prá acabar.



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Sobre o natal, foi exatamente como deve ser: simples, no meio de gente simples, ouvindo palavras simples. Sem ruge-ruge de família imensa ao redor. Básico e natural, como um vestido branco de algodão. Com direito à praia no dia 25.

Assim é bem melhor.

23 de dez. de 2008

Não é porque é natal...

... que não vamos falar abobrinhas. Afinal, neste calor alagoano não dá para pensar em muita coisa se não se está na praia, sendo quase meio-dia.


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Vamos combinar: quem é que aguenta uma manhã inteira de programa na TV sobre beleza (Sweet está se tornando a dona de casa perfeita, enquanto não descobre a secretária alagoana perfeita, e não faxina no silêncio) ? Aí o apresentador diz que é um programa especial. Fico pensando que sempre que estou de férias e vejo o assunto é esse. Eu ainda lembro que nas últimas a convidada era a mulher mais peituda do Brasil.

Ficam falando do sofrimento físico que a beleza impõe. Terapia não dói menos? Pelo menos fisicamente né?

E a Ana Hickmann fica como ao final das reportagens? Preocupadíssima, pensando em suas pratinhas.

Aviso, eu gosto da Ana Hickmann. Porque embora linda é super bem-humorada e sabe ganhar dinheiro como ninguém, o que é sempre admirável em uma mulher, infelizmente preciso falar a verdade. Sim, mulheres lindas em geral são chatinhas, também preciso falar a verdade. Não, eu não me acho feia, será que preciso repetir?

Mulheres bonitas e chatinhas não tiram foto com óculos de grau.





Mulheres bonitas e chatinhas não sorriem assim para a câmera.





Não sei porque estou falando na Ana Hickmann. Não estava nos planos. Não havia planos na verdade.

Vou ali ler a notícias sobre Pernambuco, porque as sobre Alagoas ainda não me interessam e estou com saudades.


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Pê-esse-zi-nho: a Ana Hickmann tem uma coleção de óculos. Tá vendo porque tirou a foto? É disto que estou falando. Agora eu quero um óculos Ana Hickmann Eyewear, fazer o quê?

19 de dez. de 2008

Natal

Com a crônica da Fal, entrei no clima de natal.
Taí, até rimou.

Ok, não foi apenas isso, mas também uma bebedeira em família e sobrinhos em casa.

Tudo começou mesmo a dias atrás, lendo Marley. Filme sobre família, sacumé.

Vou confessar, adoro natal. Adoro filme de natal, até os piores. Percebo que estou sempre no limite de não gostar do natal, mas nunca passei dele. Na verdade, o que acredito é que a maioria das pessoas no fundo gosta de natal, mas como é um período em que há emoção em demasia no ar nem todos suportam. É carga demais. E tem ainda o desencanto, certo? É como se todos estivessem fingindo algo, e em geral é verídico, mas não completamente. É muito mais um esforço de esperança em melhores dias, o que sempre é válido. Mal nenhum nisso.

É como se todo mundo precisasse respirar fundo para começar tudo de novo. É uma técnica de sobrevivência de uma espécie vencedora na verdade.

Que coisa estranha de se escrever. Fiquei com essas idéias malucas depois de ler o artigo da Superinteressante sobre ansiedade.

Ao objetivo do post então:



Daqui. Cute-cute, né?

16 de dez. de 2008

15 minutos de fama devidamente obtidos



No Caderno 2 do Estadão de ontem.

Sou a 5ª de cima para baixo e da direita para esquerda a partir do canto inferior direito (clicando a foto amplia)... Ufa! Sair no jornal dá trabalho!

A leitura coletiva será gravada em áudio-livro e doada à Fundação Dorina Nowill para Cegos. Muito legal.

Lido na Querida.

A sustentável leveza da palavra

A verdade é que sou avessa a best-sellers, embora já tenha lido tanto Sidney Sheldon na adolescência e alguns Paulo Coelho (inclusive ganhei um, presente adiantado de natal, que tanto me agradou que ainda nem desembalei e não sabia onde estava até cinco minutos atrás, olha...).

Não tem aquela lista de mais lidos da Veja? Em geral, fico com o pé atrás com o que está ali. Reconheço o puro preconceito neste comportamento, mas assim é. Pode passar também, eu sei. Ou não.

Há exceções. Eu fiquei interessada em A Menina que Roubava Livros, por causa do título. É possível que leia, quando o preço estiver bem baixinho (aliás, já está, veja no link) ou se ganhar de alguém (de pai, mãe ou madrasta, em geral, eles ficam competindo, hehehe), embora tenha lido o primeiro capítulo em pé no supermercado e não tenha gostado tanto.

Com Marley e Eu, contudo, foi diferente.





O fato é que fiquei louca para ler quando vi o trailler do filme a estrear no dia de natal (naturalmente!). Foi natural ainda devorá-lo em duas noites quando ganhamos no domingo (mentira, foi presenteado à filhota).

O livro, não ficcional, (não sei se é necessário contar, mas lá vai) relata os 13 anos de vida de um cão labrador meio maluco ao lado de uma família em formação. Algo bem básico e aparentemente desinteressante, enquanto tema, neste universo tão amplo que oferece a vida na terra para a literatura. Talvez seja justamente este seu charme, e foi feliz o autor ao usar uma linguagem simples e direta, como se estivesse sentado diante de nós contando sua história. Eu, confesso, ri muitas e muitas vezes apenas imaginando Marley realizando suas peripécias, e surpreendentemente chorei numa das passagens finais (embora uma chorona com quase tudo e adore ler, é muito raro chorar com livros).

Não tenho cachorros, e ressalto este fato em virtude do comentário que em geral encontro sobre o livro (quem não os tem, não gostará do livro). Contudo, acho que sou realmente uma criadora frustrada, e em especial de labradores (adoro). Embora tenha quase certeza de que jamais terei um após ler este livro (infelizmente, ele funciona como propaganda contrária, que saco...).





Está recomendado para uma leiturinha divertida de férias e época de natal!


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Ainda sobre o livro/filme, um detalhe a comentar é a quantidade de vídeos no Youtube intitulando-se como imagens do Marley. Sou meio bobinha para algumas coisas, mas é claro que não são! Ou será que são?

13 de dez. de 2008

Bem que eu sabia...

... que a lua que vi ontem não era normal...

Se você também ficou intrigado com a hóstia brilhante no céu na noite de sexta-feira, a BBC News explica.

O que fatalmente me trouxe a recorrente imagem do velhinho e seus cachorros de Feitiço da Lua.

"Que bella lunna!"

11 de dez. de 2008

Paixão ao Segundo Capítulo




Aos desavisados, da trilha sonora de Capitu, claro.

(O site da série, por sinal, é fora de série).

10 de dez. de 2008

Direitos Humanos

Parece estranho que deva ser assim.




Fonte.


Que precisemos falar disso.




Fonte.


Que não seja natural sua existência.




Fonte.



Que precisemos lutar por eles.




Fonte.



Afinal, o conceito de Direitos Humanos surgiu mesmo antes de 10 de dezembro de 1948 (data em que nasceu para o mundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, hoje comemorando 60 anos de existência), a partir da noção do Direito Natural. Thomas Hobbes, um de seus principais defensores, dizia que o direito natural é instintivo. E é exatamente o que é, ou o que deveria ser.

Infelizmente não é.

Não sendo, pois, não nos esqueçamos que, assim como podemos ser agentes da transgressão, nada nos impede de ser vitimados pela transgressão a um direito humano. Vestindo a pele do outro, fica fácil compreender.

Compreendamos, então.

Está tudo aqui. Mas nem mesmo as palavras precisariam existir, porque já deveriam estar impressas em nossa alma, cérebro e coração.




Organizado pelo blog Fênix Ad Eternum.

9 de dez. de 2008

Amanhã é dia...

... de Blogagem Coletiva sobre os Direitos Humanos.






Organizado pelo blog Fênix Ad Eternum.


Participe!


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E hoje é dia de Capitu!

E por falar em participação, neste fim de semana me deu um desejo de 15 minutos de fama e participei. Não, sinceramente, é que achei mesmo muito legal o projeto de leitura coletiva da Globo. Ainda mais de uma obra que sempre gostei, Dom Casmurro. Agora, vamos ver se os olhos da Fernanda Cândido são mesmo de ressaca!

7 de dez. de 2008

Domingo

O que é melhor depois de uma noite bem dormida (ou não - bem passada, é melhor dizer)?

Um domingo de silêncio, com direito a bom café da manhã a mesa, tomado sem pressa, demorar-se na leitura do jornal (imenso), passarinho cantando, e não ter hora para absolutamente-seu-nada. Ficar vendo queniano ganhando corrida ma tv. Lavar pratos com prazer, como se fôssemos todos o Caetano Veloso (que uma vez declarou adorar lavar pratos, "aquela coisa de ver a sujeira indo embora", imagina, a pulha...). A gente até tem a ilusão de que controla algo em nossa vida...



Fonte.


Vontade somente de bocejar... Ai, como é bom...

Porque você também é filho de Deus, afinal!



Fonte.


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UPDATE - O final perfeito para o domingo perfeito




Fonte: Blog do Torcedor


1ª Divisão, com ou sem juiz ladrão!

4 de dez. de 2008

De noite

Recebi um convite de casamento (coisa rara nesses dias, né?) e, dentro, junto às senhas, constava um papelzinho com um endereço de site. Entrei: era um convite virtual, com direito à valsa como música de fundo, email para mensagem aos noivos e um ícone "Confirme sua presença".

Achei podre de chique.

Mas chique mesmo foi no link sobre confirmação estar somente uma mensagem dos noivos do tipo "contamos com sua presença".


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A palavra é de prata mas o silêncio de ouro, eu sei (ou venho tentando saber). O fato, contudo, é que o silêncio é muito chato e monótono. Não é a toa que tenho um blog. Sou uma tagarela contida, que por esta razão escrevo.


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Sobre final de ano e natal (desculpem, mas todo blog que se preza já fala sobre, iniciado dezembro), estou sem maiores expectativas, o que, pela minha experiência, é otimo. Gosto muito de ver as cores, iluminações e decorações, mas não pretendo enlouquecer. Estou mais ansiosa por conhecer a nova igreja da Conceição, e esta ansiedade acaba segunda-feira.

Porque nem só de pão vive o homem, afinal.

Constatação

Quando estão muito cansados, vocês já perceberam que navegar na internet tem o mesmo efeito anestesiante de ficar diante da televisão?

Ou seja, a internet é a televisão do século XXI.

2 de dez. de 2008

Enfim...

Não foi porque eu quis.
Digo, não agora, embora quisesse a muito tempo.
Foi na verdade fruto de um erro.
Uma merda que fiz catucando as configurações do blog.
É assim mesmo que são os males vindos para o bem.
Enfim, o fato é que, aproveitando que perdi mesmo todo o modelo que tinha, vamos mudar tudo.
Tem coisas na vida que só na tapa, né?


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Update - Voltei o sistema de comentários para o velho e bom Haloscan, que não modera mas tem a uma carinha que gosto mais. Como nunca tive maiores problemas com moderação... Os comentários do Blogger podem ser lidos acessando o link permanente de cada post (não consegui deixar os dois sistemas no home do blog, e parece que não sou a única...)

Os melhores musicais do cinema - Feed me Seymour!




Sempre pensei que a fome canina da planta carnívora de Little Shop of Horrors fosse na verdade uma alusão ao vício. Qualquer vício.

Provavelmente não somente pela frase célebre ("Feed me Seymour!"), mas pelo tom underground e apelativo de Audrey II pedindo comida ("Must be blood, must be fresh", argh!) em ritmo blueseiro.

Deu para perceber que é dos meus musicais preferidos. Depois dessa só Steve Martin cantando a música do dentista, e Suddenly Seymour.

Ah, a abertura também é ótima.