Assisti a uma ficção científica neste fimde que, creio, não passou no circuito de salas de cinema, Violação de Privacidade (The Final Cut - 2004). Com Robie Williams, um ator que aprecio em alguns trabalhos, mas que definitivamente não se sai bem em dramas em que interpreta personagens "contidos", eu diria. É o que acontece neste filme. Ele está muito ruim mesmo. Parece inclusive que ultimamente tem investido em personagens mais sérios e, em minha opinião, o resultado não tem sido dos melhores.
Até que a história se desenvolve bem, com boa ação, mas a premissa é meio fraca. Lá do site AdoroCinema: "Em um mundo onde as pessoas possuem um implante no cérebro, que registra todos os seus atos, um homem trabalha como montador de filmes sobre a vida das pessoas após sua morte. Após encontrar uma imagem que o surpreende, ele decide partir em uma busca pessoal." Fica aquela pergunta: prá que diabos alguém quereria ter todos os acontecimentos de seus filhos gravados de uma maneira apenas assistível após sua morte? Só para o velório? Sem falar que em geral pais morrem antes dos filhos, né? Parece que o criador desejou discutir os problemas advindos da invasão que a tecnologia vem cada vez mais exercendo em nossas vidas e, para tal, bolou um enredo sem pé nem cabeça, fantasioso em excesso. Resumindo: se você não parar para pensar muito, até que dá para se divertir. Gostei do lance das pessoas tatuadas, que fazem tatuagens "elétricas" (ou algo assim), para impedir as gravações pelo tal implante. E é um filme de ficção sem efeitos especiais, o que tb me agrada; a realidade se assemelha a que vivemos - isto, considero bem "real"...
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