É bonito quando há um mutirão de esforços em prol de uma causa merecedora como é a questão dos protadores de Síndrome de Down. Primeiro, foi a vitória do filme Do Luto á Luta no Festival de Cinema de PE ocorrido recentemente. O filme trata dos problemas destas pessoas, seu diretor tem uma filha portadora. Achei emocionante um depoimento seu em que dizia como rejeitara a filha logo que nasceu. Tenho alguma oportunidade de observar o cotidiano de pessoas com Down na escola de minha filha, que trabalha também com crianças especiais. É algo muito tocante.
E agora leio sobre o MSN o gesto de Romário em seu jogo de despedida da seleção. Soube fazer. Apenas assisti o princípio, seu choro sincero. Eu nunca antipatizei com Romário, apesar de tudo. Sempre achei um jogador talentoso, mas com uma indisciplina e outros mil defeitos que fizeram muito mal sua carreira. Isto que ele fez ontem foi definitivamente muito legal:
"Romário havia planejado como agiria, surgisse o tento. Vestia, debaixo da sua camisa amarela, uma outra, com um dístico comovedor: "Tenho uma filhinha, Down, que é uma princesinha". A sua pimpolha de número seis, Ivy, nascida com a Síndrome de Down. Quem entendeu, claro, se arrepiou."
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