27 de nov. de 2005

Pânico na TV, e no gramado também

Não sou e nunca fui uma sedenta por sangue; fiquei, porém, deveras decepcionada por não haver sido mostrada a cena de pugilato do Netinho no Vesgo, no Pânico, esta noite. Foi pesado assim? Ah, tá, paz é ótimo. Mas justiça e verdade também. Aguardo os acontecimentos. Espero que não seja parte de alguma espécie de acordo... Acordos são ótimos, mas sabe? Não se dá asa a cobra.

Colo aqui o post que a Rosana fez sobre o assunto em seu blog, sobre a PAZ. Tá colado. Mas continuo dissendo, PAZ é ótimo, Justiça e Verdade também.

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E já que o assunto é violência, paz e afins: não sabem como fiquei triste com a derrota sofrida pelo meu time ontem. Não fui ao campo, mas estava bem perto, assistindo toda a movimentação do alto de um prédio próximo ao estádio. E claro, acompanhando tudo na telinha. Não acreditei no que vi: não só nas melecas que o meu time fez (ou melhor, nos acertos que não cometeu, perdendo dois pênaltis e deixando o Grêmio fazer o gol da vitória com três jogadores a menos em campo), ou nas que o juiz fez, mas principalmente na atitude dos jogadores do Grêmio ameaçando e atacando o juiz, impedindo por longos minutos a continuidade do jogo, cavando o chão no local em que seria colocada a bola para que fosse batido o pênalti. E esse povo ainda é vangloriado pela raça e garra com que concluiram a partida. Desculpem, sou suspeita para falar, mas o fato é que aquilo que assisti foram cenas vergonhosas.

Terrinha sem lei essa dos campos de futebol. Dá um grande desgosto ver como se transforma algo forte e poderoso que possuímos em pura titica de galinha...

E tem mais: a torcida não se alterou. Saiu em silêncio quando o segundo pênalti foi perdido. Cheguei a ver o ônibus do Grêmio ser aplaudido por alguns alvi-rubros, obviamente uma consequência à frustração pela derrota, mas ainda uma atitude louvável. Por outro lado, o time vencedor teve um de seus torcedores envolvido em uma tentativa de invasão ao campo. Depois disso, ainda preciso ouvir um comentarista esportivo imbecil, mal informado, provavelmente tendencioso, na televisão, metendo o cacete no homem que estava próximo à cena, supostamente um jornalista, que impediu o avanço do invasor. Ninguém merece...

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