Estava a pouco assistindo um debate sobre as eleições americanas e, obviamente, em determinado bloco falou-se sobre o "passada a festa, o que acontece?".
Falo do novo mote do momento: os debatedores (inclusive, um deles ex-professor meu, hihihihih) criticavam o endeusamento, messianização (que nome bonito!) de Obama, o qual pode vir a resultar em certo efeito contrário, a partir da expectativa excessiva que se esteja projetando no cabra. Em português claro, estamos falando da população mundial esperar demais dele e decepcionar-se deveras, já que não existem "salvadores da pátria", e a maré não tá para peixe.
Compararam-no com o Lula - um trauma na minha vida, como na de muitos brasileiros - alguns de vocês devem saber.
Não sei se porque não sou americana, ou se porque gato escaldado tem medo de água fria, o fato é que não espero absolutamente nada do Obama. Nada, nadica de nada. O fato do povo americano o ter eleito, para mim, por si só, se basta, significou muito. É um marco, vai para os livros de história. O fato de ter sido um democrata já seria uma excelente notícia. Que ele seja negro, é de arrepiar - e priu. Para Obama, pessoalmente, foi um baita feito. Pronto, é apenas isso. Passada a emoção, a vida segue.
Às vezes, penso que os cabeça-pensantes subestimam em demasia seus pupilos. Além do mais, vida de comentarista é uma beleza, né? Falar é ótimo... Vai lá e faz, meu!
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