Quando liguei a TV, pulou dela a cara da Cilene - a "mãe" chorona de A Favorita - para variar chorando.
Elizângela.
Você, criatura com menos de 25 anos, provavelmente não entenderá quem era a Elizângela trinta anos atrás - mas para ter uma vaga idéia do que estou falando, pense na Juliana Paes : nos anos 70/80, a Juliana Paes era a Elizângela. Elizângela era "um estouro". "De parar o trânsito", dizia-se. Ela era linda, uma unanimidade nacional, em especial por ter o padrão da mulher brasileira - morena, longos cabelos pretos, uma Iracema moderna.
Por tudo isso, por ter mantido em meu inconsciente essa imagem de beleza feminina ideal e inabalável, toda vez que assisto a Elizângela-Cilene chorando me assusto.
Não sei se porque a Elizângela não aparenta seguir o padrão das atrizes quinquagenárias, sexagenárias da atualidade - todas repletas de botox, cirurgias, maquiagem pesada, magérrimas. A Elizângela tem bundão, papada e bolsas sob os olhos - ainda assim, é uma figura bonita para uma mulher de 53 anos, e eu não teria tais impressões não fosse ela uma artista da televisão. Fico imaginando o que faz a Elizângela nadar contra a corrente, contudo. Será que ser padrão de beleza por tanto tempo a fez cansada desta rotina? Bom, se é assim, a atriz não pode jamais ser comparada com a Glória Menezes, por exemplo, que de tão esticada deve ter pregas embaixo da franja, a despeito de ter idade para ser avó da Elizângela (exagero...).
Por tudo isso, a Elizângela merece um aplauso. Por ter sido tão linda e, dentro das possibilidades que lhe permite a condição humana, continuar linda, já que o sorriso não envelhece.
E para completar, olha a recordação que ela nos proporciona. Definitivamente do fundo do baú, estava debaixo das mais antigas revistas...
Um comentário:
Nossa.... que bela resgatada!
Eu não assisto mais novelas e por este motivo eu não estava sabendo do retorno dela às telas.
Você fez uma bonita homenagem.
=]
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