Assista. Todo brasileiro deveria assistir.
Coisas que me chamaram muito a atenção no filme: primeiro, ter sido mostrado como, a partir de determinado momento do sequestro, relacionavam-se o algoz e as vítimas. Síndrome de Estocolmo, claro. Contudo, foi interessante observar como essa simpatia não se desenvolveu entre Sandro, o sequestrador, e a professora Geísa, a passageira morta. A tensão é constante entre os dois, ao contrário do que ocorre com outras passageiras que ele também utilizou como "escudo".
A passagem final do filme, que disseca o assassinato da Geísa em muitos ângulos, em câmara lenta, é perfeita, em especial após termos visto a cena com balbúrdia e sem foco, o que leva a crer que ficará por aí...
A cena do assassinato do Sandro dentro do camburão policial é extremamente chocante. Um soco mesmo no estômago. Se eu não visse com meus olhos, provavelmente não acreditaria que foi como foi, diante assim das câmeras.
A conclusão de tudo isso é: este fato, ocorrido a oito anos atrás, mostrou a fragilidade da nossa polícia, de maneira gritante. Que em nada foi alterada, pelo que se viu no episódio da garota Eloá...
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