15 de set. de 2007
Renato
Um poeta verdadeiro
É um ser que implanta-se sob nossa pele
Aguarda em nossa pálpebras na forma de choro
Está conosco o tempo todo
E apenas deságua nas horas mortas,
Nas horas de sonho,
Nos dias de vida,
Em momentos eternos que a canção liberta.
Bingo! Acertou a globo com o especial apresentado na noite de ontem, Por Toda Minha Vida.
Chorar foi natural, certamente. Afinal, não tinha muito que fazer além de chorar assistindo aquele final. O filho escolhendo Perfeição a canção preferida. O choro incontido de mãe e irmã. O depoimento absolutamente tocante de seus parceiro de música, Dado Villa-Lobos (lindo! Tanto que mereceria uma foto aqui, mas deixa para lá). E Marcelo Bonfá dizendo "ele era nossa gasolina". Sorry, babies, mas a Globo me faz de boba.
A mais, recomendo: leiam as palavras de Marcelo Fróes sobre Renato. "Nasceu dali uma amizade que infelizmente demorei a perceber." Bem lindo.
Desculpem, mas estou muito marcada (porque há pessoas que nos provocam ardor?). Fotos. O álbum completo aqui.
Com mamãe.
Com maninha.
Com bananas (ele as apreciava. Ops, escapou. Linda foto.)
Com o belo.
Renato é o poeta definitivo de minha geração. Não tenho dúvidas sobre isso. O único problema é se divide ou não o título com o Caju. Divide, creio. Vejam como eram belos e felizes juntos. O Caju com certeza deixava o Renato feliz, parece claro.
"De tarde quero descansar,
chegar ate a praia e ver
se o vento ainda está forte e vai
ser bom subir nas pedras
sei
que faço isso pra esquecer
eu deixo a onda me acertar
e o vento vai levando tudo embora.
Agora está tão longe,
vê,
a linha do horizonte me distrai"
(Vento no Litoral)
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