Caminhos como a palma dessa mão
Vontade de chegar, e olha eu chegando
E vem essa cigana no meu peito
Já querendo ir cantar n’outro lugar”
Acordei com essa música na cabeça, manhã de domingo, cinco e quarenta e cinco da matina. Sonhei com um amigo que a tempos não vejo. Que nunca foi mesmo amigo, de verdade... Foi uma dor que passamos juntos, e porque dor de gente jovem sempre dói com estardalhaço, criou-se um carinho, esquisito, porque sem profundeza, mas carinho. Ele se casou com uma amiga, amiga de amizade igual, nascida da mesma dor. Mas acho que não estão mais juntos. Sonhei que nos encontrávamos e ele dizia que ela estava em BSB.
Ô velhinha patética tô me tornando. Não cabem mais nos dedos as vezes que desperto na madrugada só lembrando da vida. Dia de domingo, principalmente. Ô coisinha de velho, sô...
Quer mais sintomas? Ontem liguei para a polícia. Foi. Porque num bar aqui quase em frente de casa 'tava uma barulheira infernal de "boyzinho" gritando depois de muitas cervejas. Clara não conseguia dormir. Isso não é coisa de velho, ligar reclamando do barulho?
Também me lembrei de outro amigo que tinha grande amizade nesta casa, e que a amizade ficou esquisita por conta de erros cometidos. Erros sim. Não pretendidos. As pessoas do outro lado não entenderam isso. Ficou uma mágoa esquisita querendo se resolver, que não se resolve. Dói. Dói aí também?
Seguindo a trilha, pensei no colega de faculdade de meu cunhado, que ele encontrou quando levamos as crianças para passear. Que sensação sem pé nem cabeça. O cara era professor, de Física, quando eu tinha 13 anos, e já era velho na época. São tempos estranhos.
Agora vou acordar esse povo para tomar banho de mar, que é o melhor que eu faço. E esse post tá muito chato mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário