17 de jan. de 2005
Malandragem dá um Tempo
José Bezerra da Silva nasceu no Recife (PE), em 1927. Aos nove anos já tocava zabumba e cantava coco. Aos 15 anos foi para o Rio de Janeiro, clandestinamente em um navio, e morou no Morro do Cantagalo. Trabalhou na construção civil como pintor de paredes.
Em 1950, começou na música, influenciado por Jackson do Pandeiro. Tocou tamborim, surdo e instrumentos de percussão na Rádio Clube e em 1960 integrou a Orquestra da Copacabana Discos. Em 1969 gravou seu primeiro compacto pela Copacabana e seis anos depois seu primeiro LP.
Cês sabiam que Bezerra da Silva era recifense? Eu, não. Engraçado que passei parte da manhã com o refrão dos maconheiros na cabeça hoje de manhã. “Vou apertar/mas não vou acender agora” (o título desse post é o da música, para quem não sabe). Devo ter ouvido quando fui ao centrão (provavelmente tocada em alguma rádio) no meu tour anual de compras para o carnaval: fantasia azul de passista prá combinar com a tiara da bandeira de Pernambuco que Clara ganhou da avó, máscara de La Ursa, retalho para fazer a roupa da ursa. Para mim, máscara de papel-marchê.
Lê mais sobre o Bezerra da Silva aqui. Ele morreu hoje, aos setenta e sete anos de idade.
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