11 de fev. de 2009

Sessão das onze

Definitivamente, as pessoas escrevem as coisas mais incríveis em seus blogs.

Eu sou apenas uma delas.

Este é um mero repositório das loucuras da mente humana. Um dia, em um futuro distante, talvez um historiador, psicólogo, filósofo ou antropólogo possa decifrar o que significa a catarse coletiva que nos leva todos a vomitar nossos demônios neste inferno cibernético. Ah, sim, eu adoraria ler sua teoria.

Sinistro, definitivamente. Está mais que em tempo, contudo, de aceitar a "condição humana"...


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Acho lindo esses blogs em que seus autores conseguem tanto escrever como um personagem mítico, vocês não acham? E surgem aqueles textos supremos, os quais, a depender do humor, considero maravilhosos, ou intragáveis de tão melosos. Tão longe eles estão, tão longe... Eu não alcanço tão distância nem mesmo virtualmente, pinóia. E quanto mais me esforço mais óbvio está aos que verdadeiramente me conhecem o excesso que emprego. E aos que não me conhecem, o fato é que pareço uma chata de galocha.

Eita nós, "que eu hoje tô com a corda toda", como diria Vicentão (do Auto da Compadecida, crianças).


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Há ainda os blogs descolados, tão... tão... eu nem encontro o vocábulo certo. Tão sei lá. Tudo tão marcado, tão BBB, tão artista global.

Eu fico sempre entre esses dois tipos, e não consigo ser nenhum. É gêmeos na veia, mano, afe.


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E sempre tem aqueles com que de cara você simpatiza. E tem certeza de que aquela pessoa é aquela mesma. Alguém que conheço argumentaria de maneira tão lógica e milimétrica as falhas nesta minha percepção, mas jamais me convenceria. Feelings, baby... Como é mesmo? Ah, sim, as pessoas nem se conhecem, como podemos conhecê-las?


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Agora sinceramente: o medo da solidão é o medo de se si mesmo? Quem souber, levante o dedo e arresponda por favore. A casa agradece.

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