16 de dez. de 2008

A sustentável leveza da palavra

A verdade é que sou avessa a best-sellers, embora já tenha lido tanto Sidney Sheldon na adolescência e alguns Paulo Coelho (inclusive ganhei um, presente adiantado de natal, que tanto me agradou que ainda nem desembalei e não sabia onde estava até cinco minutos atrás, olha...).

Não tem aquela lista de mais lidos da Veja? Em geral, fico com o pé atrás com o que está ali. Reconheço o puro preconceito neste comportamento, mas assim é. Pode passar também, eu sei. Ou não.

Há exceções. Eu fiquei interessada em A Menina que Roubava Livros, por causa do título. É possível que leia, quando o preço estiver bem baixinho (aliás, já está, veja no link) ou se ganhar de alguém (de pai, mãe ou madrasta, em geral, eles ficam competindo, hehehe), embora tenha lido o primeiro capítulo em pé no supermercado e não tenha gostado tanto.

Com Marley e Eu, contudo, foi diferente.





O fato é que fiquei louca para ler quando vi o trailler do filme a estrear no dia de natal (naturalmente!). Foi natural ainda devorá-lo em duas noites quando ganhamos no domingo (mentira, foi presenteado à filhota).

O livro, não ficcional, (não sei se é necessário contar, mas lá vai) relata os 13 anos de vida de um cão labrador meio maluco ao lado de uma família em formação. Algo bem básico e aparentemente desinteressante, enquanto tema, neste universo tão amplo que oferece a vida na terra para a literatura. Talvez seja justamente este seu charme, e foi feliz o autor ao usar uma linguagem simples e direta, como se estivesse sentado diante de nós contando sua história. Eu, confesso, ri muitas e muitas vezes apenas imaginando Marley realizando suas peripécias, e surpreendentemente chorei numa das passagens finais (embora uma chorona com quase tudo e adore ler, é muito raro chorar com livros).

Não tenho cachorros, e ressalto este fato em virtude do comentário que em geral encontro sobre o livro (quem não os tem, não gostará do livro). Contudo, acho que sou realmente uma criadora frustrada, e em especial de labradores (adoro). Embora tenha quase certeza de que jamais terei um após ler este livro (infelizmente, ele funciona como propaganda contrária, que saco...).





Está recomendado para uma leiturinha divertida de férias e época de natal!


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Ainda sobre o livro/filme, um detalhe a comentar é a quantidade de vídeos no Youtube intitulando-se como imagens do Marley. Sou meio bobinha para algumas coisas, mas é claro que não são! Ou será que são?

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