"A tristeza é o assunto mais banido da blogosfera, e percebe-se porquê: ninguém está disposto a estar triste em directo e assim acrescentar à sua tristeza o incómodo de ter de responder por ela perante os outros."
(ivan, do blog A Praia)
Verdade.
Deve ser por isso que o Maio é pouco lido, por ser triste. Não é uma queixa, mas uma constatação. Reflete a pessoa. Não que seja sempre triste, mas sou bem misturada. Em geral a hora de falar é a hora que dá tristeza. Normal, de mim.
Tampouco fiz o Maio pensando em ser muito lido, verdade. Gosto de ser lida, claro, e acho ótimos blogs profissionais, que se querem fartamente lidos, mas não é meu caso. Não faço para isso. Não é de mim. Se é bom, se é ruim? Nem uma coisa nem outra, uai.
Que escreva aquilo que talvez quisesse enunciar por voz, é óbvio. Por falta de quem dizer? Talvez. O bom convívio humano exige que não sejamos exigentes demais com os demais. Eu reconheço que sou mental em demasia, quando falo, nem sempre compreendem-me, percebo. Escrevendo é mais fácil.
Permanência, em mim, é mais próprio que volume. Em tudo na vida, de fato. É até excessivo, o sentido de permanência, e nem sempre bom.
Estava procurando a Mafalda que queria quando achei a frase inicial do post. Luva!
O grande problema da tristeza é que ela é espaçosa demais. Adere às noites e à pele. Daí necessário espantá-la, é muito gulosa.
A Mafalda que ficou foi essa.
Bah!
Viva a Mafalda.
Pronto. Daí melhoro.
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Estou muitíssimo atrasada, é fato, mas agora que estou lendo HP7. Pois não li em inglês, sem tempo. E estou achando bem estranho. Beeeeeeem adulto, desaconselhado para menores! Mas a pequena tá lendo... Breve resenha no Panela.
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Não tenho que escrever hoje. Só passando. O tempo.
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