Pausas são seres importantes, necessários. Só um barril rolando ladeira abaixo não entende isto (e uma boa parte da humanidade também, parcela na qual muitas vezes me incluo). Quando pára, é para destrambelhar-se contra a árvore ao pé do morro. Paremos, pois, porque não somos barril. O suficiente, contudo, para que não se aproxime a má hora em que os fantasmas vem prá nos pegar. Ui.
Esse ritmo é o mais difícil de tudo. Parar. Seguir. Concluir, ou não. Retomar. Ou Começar. Ou Prosseguir. Respirar antigamente era mais fácil.
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Pausa serve para que se leia boas coisas como esta: "Eu acho que o simples fato do sujeito desejar o poder já é sinal de uma alma corrompida". Ulalá. Ou ainda: "E se fores chão para essa idéia de que a hora é sempre agora, ela há de vicejar e espalhar raízes por todo teu corpo até se tornar uma árvore repleta de frutos e sombra vasta onde o tempo abolido virá descansar seus sonhos de morto". Café já é bom (apesar de andar cogitando sobre descafeinados), impresso, então, não tem prá ninguém. Parabéns, parabéns, parabéns, de novo.
Tem tanta gente talentosa neste mundo que fico sinceramente bestificada com a espécie humana. Lido ainda hoje no Biscoito: "Não há melhor negócio que a vida. A gente a óbtem a troco de nada". Verdade das puras.
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