10 de abr. de 2007

Uma pausa

Pausas são seres importantes, necessários. Só um barril rolando ladeira abaixo não entende isto (e uma boa parte da humanidade também, parcela na qual muitas vezes me incluo). Quando pára, é para destrambelhar-se contra a árvore ao pé do morro. Paremos, pois, porque não somos barril. O suficiente, contudo, para que não se aproxime a má hora em que os fantasmas vem prá nos pegar. Ui.

Esse ritmo é o mais difícil de tudo. Parar. Seguir. Concluir, ou não. Retomar. Ou Começar. Ou Prosseguir. Respirar antigamente era mais fácil.

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Pausa serve para que se leia boas coisas como esta: "Eu acho que o simples fato do sujeito desejar o poder já é sinal de uma alma corrompida". Ulalá. Ou ainda: "E se fores chão para essa idéia de que a hora é sempre agora, ela há de vicejar e espalhar raízes por todo teu corpo até se tornar uma árvore repleta de frutos e sombra vasta onde o tempo abolido virá descansar seus sonhos de morto". Café já é bom (apesar de andar cogitando sobre descafeinados), impresso, então, não tem prá ninguém. Parabéns, parabéns, parabéns, de novo.

Tem tanta gente talentosa neste mundo que fico sinceramente bestificada com a espécie humana. Lido ainda hoje no Biscoito: "Não há melhor negócio que a vida. A gente a óbtem a troco de nada". Verdade das puras.

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