18 de abr. de 2007

Senhoras

Comediante não deveria morrer. Não só no Brasil, concordo, Conde. Sim, precisamos de alegria. Principalmente num dia em que morrem 22 em tiroteios no Rio, trinta e poucos em uma faculdade americana. Dirão que todos os dias há crimes de morte, carnificinas, maldade e terror, mas eu pretendo continuar a sofrer e indignar-me com isso. Melhor ter que mudar de canal para que o dia termine bem, que assistir sem sentir. Sim, melhor seria fazer algo, mas ainda não tenho tal ferramenta.

Voltando a Dona Nair (ah, essa minha mania de me perder): ok, ok. Compreendo que São Pedro e os anjinhos também queiram rir. Vai com Deus, Dona Nair.



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Atrizes idosas são em geral seres maravilhosos mesmo (aliás, minto: seres idosos são assim. Isto rende outro post, porém, e o dever me aguarda). Ontem foi dia de novela. Primeiro porque à tarde, na recepção do consultório, vi a face da Nair na da tarde. Não pude ouvi-la (atendente de consultório sempre deixa baixinho o som para não incomodar ninguém, principalmente o médico), salvo a sua gargalhada. Também pudera.

À noite, "O Profeta". Laura Cardoso interpretando uma avó prestes a surrar o neto delinquente, dentro da delegacia. Um esplendor. Sou louca por ela desde a reprise de "Chocolate com Pimenta" (ah, férias que te quero), a vovózinha da Ana Francisca.

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