24 de set. de 2006

Estou cansada do incessante ir e vir dos dias.
Estou cansada.
Preciso de enlace, não sou navio sem porto.
Preciso de chama, não sou vela apagada.
Curvas demais me assustam na estrada que avisto.
Quero mãos que me afaguem na eternidade dos sonhos que acalentei.
Sou um ser de faces a fitar-me, e soprei todas as tochas do caminho.
Sumiram todos.
Não sei abraçar a escuridão.

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