2 de jul. de 2008

Da noite

Não sou do tipo de pessoa que gosta de ter pensamentos ruins sobre as pessoas. Simplesmente não suporto. Raiva, é algo que não suporto. Estranho, mas definitivo este ser assim.

Aquela catarse de ódio pela qual tantos transitam com tanta desenvoltura, e quando acaba... ah, aquela expressão de alívio que os envolve... que inveja...

Seria melhor sentir, centenas e centenas de vezes.


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O pior disso tudo é como interpretam esta faceta. Obviamente, a imensa maioria e a maioria imensa crê tratar-se de pura falsidade. A débil aqui que se vire para lidar com os olhares oblíquos, o ar de desdém, o olho gordo. Sim, o olho gordo. Gente que tem raiva de tudo odeia quem não consegue sentir raiva.

Pior que tudo isso só mesmo o fato de que compreendo perfeitamente o que os outros pensam de pessoas como eu. É entender que é esta mesmo a mensagem que eu passo, ainda que não seja a verdade. Por que gente assim... putz... dá muita raiva...

Eu hein...

Pessoas como eu só entendem o que os outros pensam delas quando se deparam com pessoas piores do que elas, naquele aspecto... Sacumé? Gente boazinha demais...

Meu deus, que raiva que dá... Dá vontade de dizer: dá licença de sair de cima do muro?

Ok, ok, relevem este post... É pura conversa de mesa de bar, o único detalhe é que não bebo mais e isto é um blog.

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