Amanhã completaremos 15 anos de união oficial.
Eu não terei tempo porque você chegará, e não desejarei roubar de mim mesma momentos ao seu lado. Escrevo hoje, portanto.
Súbito desejei escrever um imenso tratado sobre tudo que somos, mas não sei o quanto será possível, considerando que mal começo chega a vontade de chorar. Talvez porque o mundo não seja redondinho como parece no atlas... E afinal, você sabe a manteiga derretida que sou, sempre serei, não há jeito.
Paro. Respiro. De novo. Já passa. Demora apenas mais um pouco porque não posso abraçar a pele que faz com que passe mais rápido. Já passa.
Não vou narrar aqui nossa história, embora muita gente adoraria ler. Porque este não é exatamente seu estilo, então contenho-me. Limito-me, portanto, a contar: meu amor, estas nossas bodas são de cristal. Que a força, portanto, dos cristais transforme-nos e permita-nos ser cada vez mais aquilo que somos: dois, mas tantas vezes um.
Parabéns ao que fomos, ao que somos e ao que seremos.
Te amo.
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