12 de jun. de 2006

Essa noite eu quero ir mais além

Ando tão ótima que nem tenho sentido vontade de escrever, para quem se preocupou. Nem lendo blog alheio, um horror, perceberam, né? Vou tentar me emendar. Perdi um tempão sem ler, ver filme, passear, agora, "se eu puder, eu vou me divertir". Se for com a Copa, que seja. Com festa de São João. Com quatro livros pegos de qualquer jeito na biblioteca. De qualquer jeito, vai, que estou a fim. E estou de férias, breve, completas.

Muito bem, daí que amanhã temos Brasil e Croácia. Porque todo mundo não pára de lembrar algo que todo mundo já sabe? Dez em dez propagandas lembram a Copa, e as pessoas não cansam de usar verde e amarelo, essa combinação muita feia. Além do que, que esquisita essa obsessão brasileira... Já a senti (e não nego que ela poderá voltar), estando, porém, de fora, na beira, dá para ver como é esquisita. É uma esquizofrenia, na verdade. De minha parte, já gastei os três contos devidos com uma bandeirinha para a filhota (dessas de colocar no carro, mas acho meio ridícula e não sei colocar, nem perderei tempo tentando fazê-lo). Tá de bom tamanho.

Hoje é Dia de Namorados, data com a qual nunca me liguei nem quando era namorada... digo, mesmo ainda o sendo. Sim, voltei a ser namorada, tão fofo e tão bom. Eu recomendo aos casais longamente casados, portanto, e fica tal dica como mensagem do dia dos namorados. Como chegar a tal estágio, é uma outra e longa história, que não conto: "cada um com o cada um dos outros" (como diria meu sobrinho-afilhado de cinco anos), digo, cada um com seu cada um. Mas voltando a data, sinceramente, prefiro lembrá-la como Dia de Santo Antônio. Alguém aê se recorda que este é o seu dia? Sim, é, e pensar em 12 de junho como seu dia a mim parece levar a duas vertentes bem mais interessantes que aquela única associada ao Dia dos Namorados, no caso, a comercial (dia de comprar presente e gastar dindin, inventado pelos lojistas-capitalistas, isso de ser dia de celebrar o amor é mera balela): primeiro a religiosa, porque santo é santo. Pensar em coisas de Deus é sempre bom, e os ateus que se calem. Adispois, tem a vertente cultural. Santo Antônio é festa do povo, da gente da minha terra, e prestigiar o povo, o folclore e cultura nunca é mau. Por tudo isso, vai aí a cara do santinho. Protetor dos pobres, "ajudador" na busca de objetos ou pessoas perdidas, e, de quebra, o amigo nas causas do coração.

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