Domingo de manhã, passando pela frente, de repente decidimos entrar.
Hum, fazia tempo que não entrava aqui. Para comprar batinha hippie, bem antes dessa última volta à moda, já finda. Pelo menos uns quinze anos. Casa da Cultura, no centro da cidade.
Lá dentro quase não se ouve português. Italiano, inglês, um sotaque forte saxão e desconhecido. Estranhíssimo. Os ônibus de turismo param na entrada de uma de suas "raios", o nome que se dá a cada um de seus longos corredores. O prédio tem forma de cruz, o que é no mínimo tétrico, considerando que foi por muitos anos um presídio, onde esteve, por exemplo, preso Graciliano Ramos (viram Memórias do Cárcere? Grande filme)
Nas antigas celas funcionam lojas de artesanato. Tudo muito lindo, obviamente. Para turista, obviamente, caríssimo. Mas estou programando uma ida até lá para comprar batinhas hippie, ainda mais baratas ao menos que no shopping. E mais bonitas. Não tirei fotos internas das lojas, que são lindas, porque nem pensei em postá-las no blog, ocorreu-me depois. E como este artesanato aos meus olhos já é tão usual... Não é novidade. Me interessou mais nesta visita a arquitetura do prédio, que eu considero perfeita. Adorava subir as escadas, mas, como vocês podem ver, instalaram ali recentemente elevadores. Tres chic.
Mais fotos. Aproveitem, porque estive lendo não sei onde que a internet em alguns anos sofreram um "bum" pelo excesso de imagens e arquivos que em seus servidores trafegam, de maneira que talvez eu comece a rarear com imagens. A segunda foto tirei a uns dois anos, em um passeio pelo Capibaribe. Foi tirada do rio.
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