18 de nov. de 2006

Todo mundo espera alguma coisa
(sábado à noite)

Palavras, essas coisinhas que coçam.

(Faz dias tá na cabeça, humpf)

"Bom dia: eu dizia à moça
que de longe me sorria.
Bom dia: mas da distância
ela nem me respondia.
"
(Drummond)

T'aqui completo, achado num blog tão lindo, tão lindo, pena que aparentemente a moça não escreve mais lá.

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Juntas à música, palavras são um desengano.

(Outra, que começou agora)

"Hoje o tempo está mais firme, abre mais meu apetite
Cura e seca minha bronquite algumas folhas de hortelã
Vamos circular na praça, prenda bem esse cansaço
'Inda vou passar no Estácio, o Estácio pode me querer
"

Seu Melodia.

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Porém, definitivamente, a música do fimde foi essa, não foi, amore?

"Chatterton, suicidou
Kurt Cobain, suicidou
Getúlio Vargas, suicidou
Nietzsche, enloqueceu
E eu, não vou nada bem

Chatterton, suicidou
Cléopatra, suicidou
Isócrates, suicidou
Goya, enloqueceu
E eu, não vou nada nada bem

Chatterton, suicidou
Marc-Antoine, suicidou
Cleópatra, suicidou
Schumann, enloqueceu
E eu, puta que pariu, não vou nada nada bem
"

"Vôte, eu, hein", dirão os leitores... "A criatura pirou de vez.". Não, não, eu tô quase ótima. E a música também é ótima.

Chatterton é esse aqui, prá quem não sabia, como eu.

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Mudando de pau prá cacete: não tem um santo ou santa aí assinante da Veja que mande para mim (no maio26@gmail.com) a reportagem sobre blogs que saiu dia desses? Sim, acho que foi na Veja. É, quero ler. Auto-conhecimento é tudo, vocês não sabiam?


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Ah, antes que eu esqueça: eis um trauma vencido. Alvirubras (lindo nome, não?) saudações. Agora vou aos sonhos, que o dia foi longo. B'as noites.

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