17 de ago. de 2006

Crepúsculo

A tarde
invade a
tarde
que invade a
noite que
invade a
tarde.
A tarde é teia que
desce
azul
tecendo a bruma.
A casa inteira
imersa em sombras.
À noite
a tarde finda
e arde,
instalada em matéria outra
mais densa, aquosa e íntima.



Ao som deste rio.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bonito texto... parabens pelo blog :) Abraços