A tarde
invade a
tarde
que invade a
noite que
invade a
tarde.
A tarde é teia que
desce
azul
tecendo a bruma.
A casa inteira
imersa em sombras.
À noite
a tarde finda
e arde,
instalada em matéria outra
mais densa, aquosa e íntima.
Ao som deste rio.
Um comentário:
Bonito texto... parabens pelo blog :) Abraços
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