5 de fev. de 2006

Domingueira

-'Sunami', 'Sunami'!

Foi o grito do meu sobrinho entrando na água, dia desses. Na praia, lógico, (dahn). Confesso que fiquei chocada. Essa é velha, devia ter estado aqui a dias.

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Pelo que escuto daqui, parece que estão a mostrar cenas filmadas da intimidade da Suzane-como-é-mesmo-nome? Rich alguma coisa? Aquela que com o namorado Cravinho matou os pais (digo, ela planejou). Não acredito. Há dias em que a televisão está insuportabílissima por demais. Ando abusada mesmo com o Pânico na TV. Não acredito que o Paulo Henrique Amorim está indagando: "Será que ela pensa no julgamento?".

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Ainda na telinha: não acredito que fiquei curiosa de ler o livro da Bruna Surfistinha. Fiquei, fiquei, fiquei. O Vesgo e o Ceará levaram a moça à porta da Academia Paulista de Letras. Ó, Deus, como resistir ao apelo da mídia?

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Curiosamente, tive hoje um aborrecimento com uma criatura que me lembra (não lembrou na hora, mas pensando bem, lembra), a Suzane-matadora-de-pais. Coincidência, né? Não foi bem um aborrecimento, foi uma pobre criatura, no fundo no fundo, em um momento ruim da vida, e por acaso estava eu em seu caminho. Ou não. Talvez trate-se mesmo é de alguém excessivamente mimada pela vida, e que anda se atrapalhando com isso. Aijisus. Ser Pollyana o tempo todo cansa, viu. E o povo ainda larga pedra em cima, achando que é fingimento.

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"Suzane, com o sorvete na mão, foi simpática, e cumprimentou o caixa". A televisão existe para confundir, informar e desinformar. É um fato. Que ela é uma matadora execrável, também é fato. Porque então prossegue a me nausear a exposição exacerbada de gente que assistimos todo domingo na televisão? Mulheres gritando dentro de um pequeno avião que faz acrobacias em pleno ar, após assinar um termo de responsabilidade que contém nomes como ataque cardíaco e coisas assim. Um modelo ex-big-brother em seu making-off da revista Papparazo (quantos pês e quantos zês?), mostrando um torso maravilhoso.

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Todo dia eu entendo menos as pessoas. Ou ando entendendo mais e me aborrecendo mais, já que no fundo somos apenas uns bostinhas. Eu hein.

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Procuro um pequeno poema (tenho vergonha de falar haikai) para substituir o do Quintana ao lado. Este prossegue a me incomodar.

Mudei o poema!

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Que interessa se a Suzane engordou? Esse povo não sabe que ansiedade pode engordar as criaturas? Em tempo: odeio promotores que vão falar na televisão, odeio. Afe, vou parar de falar da Suzane senão já já vão pensar que estou chamando-a de inocente. A culpa é do Paulo Henrique Amorim, que não se cala.

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Quem tiver bons sites sobre:
-como meditar
-como fazer cama-de-gato (aquela brincadeira com barbante e mãos que passava numa abertura de novela antiga, esqueci o nome)
-como escolher um cão, miniatura, para apartamento e barato

favor informar.

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Tá na moda conversar sobre sexo, em rodas, certo? É, tá. Eu acho bom, mas nem sempre. Depende da roda, há rodas e rodas. Péssimo naquelas em que as pessoas se fingem amigas. Quem quer leia isto, se estava na roda de ontem, sábado, em que eu estive, não estou me referindo à esta roda, estou falando de outro roda, a de hoje, domingo. Pouca amizade e basicamente se falava de sacanagem de uma forma encoberta. Triste e patético. Pior: enjoado. Vão ler, povo, prá ter o que conversar, como bem dizia aquela escritora (meu Deus, foi a Lygia Fagundes Telles?) - se bem que ela endereçou o recado só às mulheres, e eu endereço a todos.

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