E já estou no décimo primeiro, kcilda!
Bom, espero que gostem deles como gosto de escrevê-los. São poemas da madrugada, de quando acordo muito cedo e vejo o dia da minha varanda.
Vou começar de trás para frente. Este foi de anteontem.
Fonte.
Bom dia XI
Sob a chuva e o céu azul
às cinco horas do dia
até os prédios não são cinza.
Refletem-se na sarjeta e no brilho das folhas,
como as luzes que restam e o fusca vermelho.
Os fios aos postes: são colares que se desfazem,
gotas lentas, aborrecidas,
que correm até secarem ao chão.
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