Santa Rita de Sampa pregou. Sou sua discípula obediente:
"Dance, dance, dance
Faça como Isadora
Que ficou na história
Por dançar como bem quisesse"
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Ela quer faixas para as madeixas, recém cortadas. Dêem-lhe faixas. Ela está tão bela, o tempo passou e nem percebi. O "fruto que eu colherei" floresce.
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Perceberam o selo ao lado? O novo? Não comento a barra lateral, em geral, mas esta inclusão é merecedora: trata-se do blog PEBodyCount, organizado por jornalistas pernambucanos para tratar especificamente do problema da violência na terrinha amada e castigada. O PEBodyCount se apresenta assim:
"O PEbodycount nasce da inquietação. Surge para transformar a perplexidade passiva, de um Estado de vidas abreviadas à bala, em sentimento de que é possível construir saídas coletivas. Acreditamos que não basta indignação. Os caminhos existem e descobri-los é uma missão difícil. Mas possível. É preciso iniciar o percurso. O PEbodycount apresenta-se como uma ferramenta para ajudar a trilhar estes caminhos. Não queremos apenas contar cadáveres. Queremos também contar histórias e ajudar a mudar realidades. O blog é uma organização apartidária e sem fins lucrativos. O PEbodycount é um ponto de confluência de análises, críticas, denúncias e sugestões para implementação de políticas de segurança pública. O espaço aberto funciona, terminantemente, como um centro irradiador de cobrança diante do quadro de alarme. Cada morte registrada no contador alimenta a cobrança e, especialmente, a busca por saídas coletivas. A necessidade de utilizar o nome em inglês num Estado culturalmente tão forte se impõe ao fato de que o site une-se ao Riobodycount e Iraqbodycount, locais onde os mortos já começaram a ser contabilizados e divulgados diariamente na internet."
Eu gostei. Por isso, divulgo.
Pode parecer mórbida a idéia do contador de homicídios, mas é impactante, funcional e, creio, conscientizadora. No meio da semana eu a espiei (como tenho feito quase diariamente) e, recordo, o contador estava em 384. Hoje, está em 411. Guerra civil, senhores. Silenciosa demais, pior de tudo. Quando eclodir ferozmente teremos favelas sitiadas como no Rio?
Esta foi a faixa que vi na Av. João de Barros, ali pela altura do conservatório, manhã dessas. E que me chamou a atenção para o blog e a campanha:
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Preciso parar urgentemente com a mula, ou pelo menos de procurar o Zé por lá, se quiser que essa monografia saia. Apresento-lhes O Pó da Estrada no sub-title.
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