Se existe algo que aprendi com minha muito amada mãe foi sobre a generosidade. Quem conhecer Dona Judite razoavelmente entenderá sobre o que estou falando.
A generosidade, na imensa maioria das vezes, é confundida pelas pessoas com a ausência de força, do que não se trata. A generosidade, de fato, possui muito maior relação com uma compreensão sobre o que não somos realmente. E há algo que realmente não somos : seres que não necessitam uns dos outros. Necessitamos, e necessitamos prá valer. Somos seres que se precisam, se completam, se conjugam, e nesta hora mesmo a gramática se perde...
Esses pensamentos me reportam ao Paulo Coelho, este autor tão amaldiçoado. Eu mesma, confesso, anos atrás sucumbi à pressão dos comentários (e, sim, o Paulo tem defeitos), mas em um de seus livros (O Zafir, salvo engano), ele fala sobre a “rede de favores”. Que seria justamente esta ideia de que não fazemos o bem senão a nós mesmos quando nos movemos com generosidade em direção ao outro. Fazemos hoje, mas voltará depois.
Se estou indo longe demais podem avisar, mas o fato é que este conceito me recorda um ensinamento ainda mais distante: o “dar a outra face”. O “dar a outra face” é importante e faz bem! Por mais estranho que aparente.
Então, e porque é natal (sim, por que não?), que isso faça sentido. Mas faça sentido o ano todo!
Feliz natal, pessoas!
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